A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu o inquérito da Operação Presságio, que investiga um esquema de corrupção na Prefeitura de Florianópolis. O ex-secretário municipal de Turismo, Cultura e Esporte, Edmilson Carlos Pereira Junior, conhecido como Ed Pereira, foi apontado como líder de uma organização criminosa que teria desviado cerca de R$ 10 milhões dos cofres públicos.
O esquema operava por meio do Instituto Bem Possível, uma organização da sociedade civil que recebia repasses fraudulentos para mascarar as irregularidades. Segundo a investigação, o grupo era dividido em quatro núcleos:
• Núcleo Administrativo: responsável pelo planejamento das fraudes;
• Núcleo Operacional: encarregado de executar os desvios e falsificar documentos;
• Núcleo Financeiro: que gerenciava o dinheiro ilícito;
• Núcleo de Laranjas: composto por pessoas que emprestavam seus nomes para ocultar os beneficiários dos desvios.
Além de Ed Pereira, estão entre os indiciados Samantha Santos Brose e seu marido, que coordenavam projetos do Instituto Bem Possível e usavam “laranjas” para ocultar os desvios. O inquérito foi finalizado em 31 de março de 2025 e encaminhado ao Ministério Público para as providências legais.