Professor Miguel João Simão lança obra sobre a Festa do Divino em Governador Celso Ramos

Evento literário reuniu autoridades, escritores e convidados para celebrar a décima obra solo do autor, que resgata a história e a fé do povo de Ganchos

Foto: Evento literário reuniu autoridades, escritores e convidados no lançamento da nova obra de Miguel João Simão (centro) em Governador Celso Ramos (Foto Divulgação)

No último sábado (7), Governador Celso Ramos foi palco de um importante evento cultural promovido pela Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina, com o lançamento da nova obra do Professor Miguel João Simão. A cerimônia contou com o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Esporte e Cultura, e reuniu autoridades, escritores e convidados de diversas cidades.
 
A solenidade contou com a presença do prefeito Marcos Henrique da Silva, do vice-prefeito Aldir Dorival Rosa, do vereador Valmor Antonio Kair Filho e do secretário municipal Douglas Silveira Goulart. Também participaram a presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Terezinha Debatin, e o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Luiz Nilton Corrêa, entre outros representantes de instituições literárias e culturais.
 
Durante o evento, o Professor Miguel João Simão lançou sua décima obra solo, desta vez dedicada à história da Festa do Divino Espírito Santo em Ganchos, retratando com sensibilidade e rigor histórico a trajetória dessa tradição religiosa no município. Segundo o autor, o culto ao Divino em Governador Celso Ramos teve início em 1920, com procissões modestas que percorriam becos e subiam até a igreja no alto do morro. Com o passar dos anos, ganhou expressão, brilho e cor, mas manteve viva a fé do povo.
 
“Partiu do beco e chegou às avenidas da cidade com luxo e glamour, numa disputa de cores e brilhos, mas com a fé de um povo que preserva a tradição e luta por suas raízes”, destacou o autor em sua fala.
 
Com uma linguagem acessível e voltada à comunidade local, Miguel João Simão reforçou o compromisso com a preservação da memória histórica. “Temos que investir em livros mais curtos, mantendo a história sem criar fatos inexistentes. Quando escrevemos, estamos firmando e deixando para a posteridade a verdadeira história pesquisada e não inventada”, afirmou.
 
O lançamento foi marcado por momentos de emoção, reencontros e homenagens, celebrando a cultura e o legado do povo de Ganchos.

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